O projeto de comunicação por trás da obra fundadora de Joseph Beuys é o tema de fundo da publicação que toma como ponto de partida sua retrospectiva em São Paulo, que reuniu cartazes, múltiplos e vídeos criados entre 1964 e 1986. Os ensaios reunidos aprofundam aspectos-chave do trajeto e das concepções de Beuys. O curador Antonio d’Avossa analisa o contexto de intensa troca e colaboração no qual se insere a produção de múltiplos e cartazes de Beuys; um singular testemunho visual desse período está presente nas imagens da fotógrafa Digne M. Marcovicz. A teoria da escultura social a partir da botânica, de que o artista lançou mão em suas estratégias e procedimentos, é comentada por Volker Harlan. E Rainer Rappmann, criador da Universidade Livre Internacional, trata das ações que prolongam a obra do artista para além de sua morte, em 1986.
Coordenação editorial: Antonio d’Avossa
Edição: Teté Martinho
Identidade visual: Angela Detanico e Rafael Lain
Direção de arte e design: Carla Castilho e Lia Assumpção
Colaboradores: Antonio d’Avossa, Digne M. Marcovicz (ensaio fotográfico), Rainer Rappmann, Solange Farkas, Volker Harlan.
Edições Sesc-SP e Associação Cultural Videobrasil, 2010, 207 páginas, português, largura: 18 cm, altura: 23,1 cm
ISBN 978-85-7995-007-0.