Filho de argentinos exilados na Suécia, em suas instalações, esculturas, fotografias e vídeos Lagomarsino explora perspectivas alternativas às relações de poder em sua dimensão histórica, partindo com frequência de uma reflexão sobre a permanência da herança colonial na América Latina contemporânea. Realizou exposições individuais na Nils Stærk, Copenhague, Dinamarca (2011 e 2013); e na The Swedish Contemporary Art Foundation, Estocolmo, Suécia (2012), entre outras instituições, além de ter participado de mostras coletivas no Museu Reina Sofía, Madri (2014); no Museu Guggenheim, Nova York (2014); e na 52ª Bienal de Veneza, Itália, (2011). Vive entre São Paulo e Malmö, Suécia.
2003, projeção de slide sobre MDF, 45,5 x 25,5 x 42,5cm
cortesia Galeria Mendes Wood DM e artista
2017, instalação, dimensões variáveis
cortesia Galeria Mendes Wood DM e artista
2014, pôster, 50x60cm
cortesia Galeria Mendes Wood DM e artista
Parte de um amplo conjunto de obras onde o artista aborda criticamente o papel dos museus a partir de uma perspectiva pós-colonialista, os três trabalhos fazem referência à importância dessas instituições como detentoras dos espólios produzidos pelo colonialismo e, por consequência, na consolidação dos estados nacionais europeus. Nessas obras, os materiais e imagens utilizados pelo artista – principalmente ouro e um fragmento de The First New Chronicle and Good Government (1612–1616), texto chave para a reconstituição do que foi a cultura inca – evocam a simultaneidade dos ciclos de espoliação econômica e cultural.