Reinventando o gênero natureza-morta, Braga compõe imagens e situações mesclando materiais como folhas, pedras, ossos, carne e carcaças de animais que desafiam a percepção comum do natural e do cultural, do real e do construído. Dentre suas principais exposições estão a 30ª Bienal de São Paulo (2013); Extreme, na Maison Européene de La Photographie, em Paris (2010); e More force than necessary, individual realizada no Flanders Fields Museum, Ypres, na Bélgica (2010). Vive e trabalha no Rio de Janeiro.
2014, vídeo, 12’50”
cortesia Galeria Vermelho e artista
2011, vídeo, 5’20”
cortesia Galeria Vermelho e artista
2012, fotografia, 60x90cm
cortesia Galeria Vermelho e artista
Embora não tenham sido concebidas como um conjunto, as três obras reunidas nesta exposição constituem um recorte representativo de parte da produção de Rodrigo Braga que, de maneira coerente e sistemática, vem refletindo sobre as relações entre natureza e cultura em fotografias e performances em vídeo. De natureza passional e Mentira repetida, em que o artista performa em meio à mata, relacionam-se com a floresta como lugar possível de acolhimento e abrigo, enquanto Sem título (pedra e árvore) registra um instante do lento e silencioso embate entre uma pedra e um tronco que cresce sobre ela.