O sangue da terra trata da batalha jurídica travada pelo povo Sateré Mawé contra a petrolífera francesa Elf Aquitaine no Amazonas, entre 1982 e 1983. A obra evidencia o processo de silenciamento e subalternização dos indígenas e levanta uma questão primordial: a importância do vídeo nas lutas indígenas. O autor realizava outro documentário quando recebeu dos Sateré Mawé o pedido de documentar sua batalha contra a gigante estrangeira. Os indígenas compreendiam que, num mundo mediado por imagens e pela televisão, a luta mais eficaz é a midiática, aquela que usa a arma do branco.
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