A obra convida a refletir sobre a contemplação da paisagem, retomando a atitude romântica do século 19 a partir de um lento plano no qual apenas a luz natural varia. Apesar da presença de uma mulher que contempla, o ato de ver é que detém o protagonismo na obra. Também se invoca a figura do viajante, ator importante na pintura de paisagem e representante da gratuidade, da negação teleológica, da pura exploração visual.
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