É artista, curador e professor. Mestre em Artes Visuais pela Universidade Federal da Bahia, é doutor em Comunicação e Semiótica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Sua obra deriva da ideia de sagrado expressa na ritualística e na simbologia do Candomblé, religião que pratica há quase trinta anos. A matéria orgânica mobilizada pelos ritos de matriz africana na Bahia alimenta seu trabalho, explorada até o limite da plasticidade e do significado; mas também seu sentido de performance, de transe, do ato mágico em que se conjuram, purificam e reorganizam energias, histórias e memórias. Participou de coletivas como a 57ª Bienal de Veneza (2017); a Afro-Brazilian Contemporary Art, Europalia.Brasil, Bruxelas(2012); Trienal de Luanda (2010); e MIP 2, Manifestação Internacional de Performance, Belo Horizonte (2009). Vive em Salvador.
Foto: Tiago Santana.