O conjunto de esculturas transforma elementos naturais em industriais e vice-versa, criando híbridos surreais que fundem os ideais utópicos de outrora e a realidade distópica contemporânea. Um motor de trator transmuta-se em plantas, animais e outras formas orgânicas, que parecem tanto refúgios quanto armadilhas. Um homem de terno procura água, mesmo estando com os pés nela. O trabalho de Hulačová se baseia no ideal de industrialização e coletivização da agricultura no início da era soviética e que contribuiu com a devastação social e ambiental contemporânea, e em seu imbricamento entre o natural e o tecnológico produz uma impressão paradoxal de esperança. A obra foi exposta no café do 11º andar do Sesc 24 de Maio.
Entrevistas
Imagem e som: B Paolucci e Julia Gil
Edição: B Paolucci e Julia Gil
Registro das obras
Imagem: Helena Wolfenson, Marcos Yoshi e Tom Butcher Cury
Som direto: Tomás Franco
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