Ouve-se a voz do artista cantando uma música que mistura melodia de uma antiga canção comunista e letra sobre os militantes da resistência libanesa. Ele se recorda de que, quando criança, enviava fitas para o irmão mais velho, na época estudante na União Soviética. Ao apropriar-se de arquivos pessoais, como fotografias da casa de sua família em Beirute, destruída após a explosão de um míssil, Mroué liga sua biografia à devastadora macro-história do período, a guerra civil libanesa (1975-1990), sem cair na reclamação sentimental das vítimas do conflito nem em representações viscerais da violência.
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