A obra reúne cinco curtas-metragens em uma Antologia da produção do grupo desde a primeira Guerra do Golfo, em 1991, até o momento atual, desenhando um quadro complexo sobre a importância da arte como meio de expressão e denúncia na Bagdá contemporânea. Sajjad Abbas mostra artistas em operações de guerrilha, inscrevendo no tecido urbano testemunhos anônimos da violência cotidiana contra a população. Ali Eyal compõe um relato intimista e poético sobre o sentido da arte em tempo de guerra. Em tom de diário, e com ironia, Sarah Munaf comenta o impacto dos novos meios de comunicação na vida e na arte. Bassim Al Shaker intercala imagens reais e delicadas animações para falar do trauma da violência e da tortura. Em seu filme-ensaio, Rijin Sahakian pergunta-se por que teria estimulado o grupo a produzir vídeos, sendo que o Iraque se tornou o teatro de uma das guerras mais televisionadas da história, além de um laboratório das tecnologias da imagem que ditam nosso cotidiano.
Prêmios e menções
- 22ª Bienal | A memória é uma ilha de ediçãoMenção honrosa