Enquanto acaricia seu cachorro, a artista o repreende por não entender nada de arte contemporânea. Em tom maternal, exorta o animal a conhecer nomes-chave da história da arte, de Robert Smithson a Marina Abramovic, cujos rostos surgem na tela na forma de vinhetas animadas que lembram programas educativos de TV. O monólogo ironiza a institucionalização do fazer artístico e ataca a crença na perspectiva histórica como pré-requisito da produção contemporânea de arte, assim como de sua fruição.
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