Músico, performer e escritor, Dani Umpi desenvolve um trabalho marcado pela ironia e pelo humor, que ultrapassa as fronteiras do circuito museológico de arte contemporânea. Surgida no contexto underground rioplatense, sua estética vincula-se estreitamente com a arte pop e a tropicália. Uma de suas primeiras criações foi o selo Dani Umpi Records, em 2001, parodiando estratégias de marketing da indústria fonográfica, pelo qual lançou dois álbuns. Inicialmente restritos a museus e galerias, os discos logo passaram ser incorporados pela FM montevideana. Autor dos romances Aún soltera (2003), Miss Tacuarembó (2004, premiado pela Revista Posdata, Montevideo) e El vestido de mamá (2011), publicou também séries de poemas por editoras independentes de Buenos Aires. Umpi é conhecido por seus diversos heterônimos, com os quais realizou obras, manifestações e curadorias. Em 2006, venceu o prêmio de Melhor Artista Latinoamericano Independente pela MTV Awards Latinoamérica e Melhor produtor do ano pelos Premios Graffiti, Uruguai.