Vive e trabalha em São Paulo.
Artista multimídia autodidata, Aguilar possui uma obra extensa e desenvolve trabalhos em diversos suportes, como pintura, escultura, vídeo, performance, poesia e música. Em 1956, funda com Jorge Mautner e José Agripino de Paula o movimento performático-literário Kaos. Em 1961, é selecionado para participar da 7ª Bienal Internacional de São Paulo. Considerado um dos pioneiros da nova figuração no Brasil, participa da famosa mostra coletiva Opinião 65, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro em 1965. Nessa época, passa a pintar com spray e pistola de ar comprimido. Vive em Londres, entre 1969 e 1972, e em Nova York, entre 1974 e 1975, época em que inicia suas experimentações com vídeo. De volta a São Paulo, participa da 14ª Bienal Internacional de São Paulo com a instalação Circo Antropofágico, em que expõe 12 monitores de TV em um palco. Em 1981, cria a Banda Performática, formada por músicos, dançarinos, pintores e atores. Nos anos 90, experimenta a pintura em telas gigantescas e esculturas em vidro e cerâmica. De 1995 a 2002, dirige o espaço cultural paulista Casa das Rosas. Em 2003, Aguilar é nomeado representante do Ministério da Cultura na capital paulista.