Bienal promove encontro com Samuel Fosso nesta terça-feira
Bienal promove encontro com Samuel Fosso nesta terça-feira
Através da fotografia e da performance, o artista camaronês cria identidades alternativas que desafiam os padrões representacionais convencionais e dá à autoficção e ao autorretrato dimensões ao mesmo tempo políticas e históricas, ficcionais e íntimas. Partindo das séries fotográficas "70s Lifestyle" e "Fosso Fashion" apresentadas na 22ª Bienal Sesc_Videobrasil, Fosso discute, nesta terça-feira (30), às 18h30, sua trajetória artística nesta conversa com Adriana Ferreira Silva, jornalista, escritora e curadora, e com Thyago Nogueira, curador, diretor do Departamento de Fotografia Contemporânea do IMS e editor-chefe da revista ZUM.
Sesc 24 de Maio
Espaço multiuso – 4º andar
Dia 30 de janeiro, às 18h30, entrada gratuita
Aproveite para ler aqui a coluna de Adriana Ferreira Silva, no Nexo, sobre o artista camaronês.
ADRIANA FERREIRA SILVA é jornalista, escritora e curadora. Atualmente é colunista do Nexo Jornal, com foco voltado a pautas interseccionais com recorte de gênero, raça e classe; curadora de literatura da revista Numéro Brasil; e colaboradora da revista Quatro Cinco Um. Em 25 anos de carreira, foi correspondente em Paris e trabalhou nas redações de Marie Claire, Vogue Brasil, Veja São Paulo, Folha de S.Paulo, entre outros. É cofundadora da Grená - Agência de Criação e Head de Conteúdo da startup Galápagos Newsmaking.
THYAGO NOGUEIRA é curador, diretor do Departamento de Fotografia Contemporânea do Instituto Moreira Salles (IMS) e editor-chefe da revista ZUM. Recentemente assinou a curadoria das mostras “Claudia Andujar: a luta Yanomami” (Museu Amparo, México, 2023; IMS, Brasil, 2018-2019), “Miguel Rio Branco: palavras cruzadas, sonhadas, rasgadas, roubadas, usadas, sangradas” (IMS, 2022-2023) e “Daido Moriyama: uma retrospectiva” (IMS, 2022). Co-organizou o livro “Por trás daquela foto”, com Lilia Schwarcz, e presidiu o júri da Fundação Hasselblad (2019).
SAMUEL FOSSO é fotógrafo e artista visual. Trabalha com fotografia e performance, através das quais cria identidades alternativas que desafiam os padrões representacionais convencionais. Ao longo da carreira, deu à autoficção e ao autorretrato uma dimensão ao mesmo tempo política e histórica, ficcional e íntima. Incorporar figuras históricas importantes e arquétipos sociais tornou-se para ele não apenas uma forma de existir no mundo, mas também uma demonstração clara do poder da fotografia para construir mitos e uma forma de questionar o que está em jogo nos códigos de representação e identidade. Recentemente, teve mostras individuais na Princeton University Art Museum, EUA (2022); Museum der Moderne, Salzburgo, Alemanha (2022); e Maison européeenne de la photographie, Paris, França (2022). Vive entre Bangui e Paris.