Obra que surge a partir de um evento fortuito, Uma é composta por um plano sem cortes que, como a subjetiva de um voyeur, mostra um homem e uma mulher abraçados dentro da água, em uma praia. A coreografia dos corpos sugere que, em plena luz do dia e à vista de todos, os dois fazem amor – a "uma" a que o título se refere. A câmera, voyeurística e irônica, acompanha os dois até que eles saiam do mar e a mulher, cansada, se sente na areia.
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