Acompanhamos personagens que se movem, envolvidos em atividades prosaicas, pelos reflexos que criam na água. A obra tira partido das reverberações simbólicas do elemento, que remete à origem da vida e ao meio no qual o homem se lança em busca do desconhecido. Mirror se vale também do espelho, objeto de divinação capaz de refletir tanto o visível quanto o invisível. Ao mesmo tempo em que aponta para o passado e o futuro desde um lugar sem nostalgia ou ansiedade, o artista questiona a vida própria da representação.
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