Um mapa e uma mão que se move sobre ele. Em cada vídeo, um refugiado ou migrante desenha seu trajeto da África à Europa em um mapa. São trajetórias de pessoas que experimentam diariamente, no corpo, a acidentada paisagem física e política do planeta. São trajetórias de pessoas que estão se escondendo, pessoas cuja existência social é apagada. Nessas rotas, linhas retas são impensáveis. Elas constroem uma contracartografia da região do Mediterrâneo, na qual histórias pessoais encontram fronteiras políticas. Recontar a viagem de alguém e desenhar sua trajetória são formas de medir, diretamente na superfície do mapa, a distância entre esperança e realidade.
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