Viúva de um colecionador de material paleontológico, a alemã radicada no Brasil Ragnhild Borgomanero, de 77 anos, dedica‑se a preservar a memória e o acervo do marido, que reuniu a maior coleção particular de fósseis da América Latina. Autodidata, ela aprendeu a manejar ferramentas tecnológicas para levar adiante sua missão, em torno da qual construiu um poderoso discurso. Paradigmática da noção de arqueologia íntima, a obra explora a relação entre memória pessoal e história coletiva.
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