![](/imagens/thumb/200605/20060511_132053_Frau_foto1.jpg/187/187/?c=%7B%22crop_x%22%3A0%2C%22crop_y%22%3A0.02%2C%22crop_w%22%3A1%2C%22crop_h%22%3A0.61%7D)
Fundador e diretor do Teatro Oficina Uzyna Uzona, emergiu nos anos 60 como uma das mais revolucionárias figuras do teatro do país – quando este era marcado pela encenação europeizada do TBC. Desde então, vem trilhando um percurso, dos mais radicais e polêmicos, em busca de uma linguagem estética libertadora. Associando a ação dramática ao ritual dionisíaco, rompe a tradicional relação palco/plateia, integrando esta à cena. Experimentou as teorias de Stanislaviski, o realismo clássico de Maxim Gorki e Checov, o teatro épico de Brecht, e atualmente aproxima-se das proposições de Artaud. Formado em Direito pela Faculdade de São Francisco, criou o Oficina em 1958, em parceria com Renato Borghi, Amir Haddad, entre outros. Algumas de suas montagens mais bombásticas foram O Rei da Vela (1967), de Oswald de Andrade, e Roda Viva (1968), de Chico Buarque. Preso e torturado pelo regime militar, ficou exilado entre 1974 e 1978. De volta ao Brasil, reabriu o Oficina com a peça 25 (1979). Seus mais recentes trabalhos foram Os Sertões (2001-2008) e Macumba Antropofágica (2011). Recentemente, participou das filmagens do documentário sobre ele próprio, Evoé - Retrato de um Antropófago (2011).