Discutindo Memórias
Reunidos na Zona de Reflexão, local que concentrou as diferentes ações de ativação da exposição Memórias inapagáveis, artistas, curadores e convidados exploraram conexões entre história, memória e produção artística. Os encontros dos Programas Públicos, que dividiram espaço com as atividades educativas e terminais de acesso às plataformas online do Videobrasil, visaram aprofundar o conceito curatorial da mostra e a experiência com as obras e a própria coleção da Associação, que ficou disponível na Videoteca instalada no local.
O curador Agustín Pérez Rubio concebeu três mesas com artistas da exposição e colaboradores do livro Memórias inapagáveis, lançado no segundo debate. A primeira delas, sob o tema “Como combater a amnésia histórica a partir da arte? Responsabilidade e compromisso artístico”, contou com a presença do curador e dos artistas Aurélio Michiles, Enio Staub, Jonathas de Andrade e Sebastian Diaz Morales, que integraram a exposição, além do crítico e curador convidado Octavio Zaya. A segunda mesa tratou do tema “Acervo Videobrasil: estratégias de ativação”, com a presença da curadora e diretora da Associação, Solange Farkas, do pesquisador Eduardo de Jesus e do crítico e jornalista Fabio Cypriano, que pontuaram o lançamento do livro da exposição. Por fim, Agustín Pérez Rubio, Ayrson Heráclito e Rosângela Rennó formaram a mesa “As Histórias renegadas: memórias indígenas e africanas”. Vincent Carelli não pôde participar da conversa, mas enviou sua contribuição: uma carta lida por Solange Farkas antes do início do debate e publicada na página dos Programas Públicos da exposição. A apresentação da performance Batendo Amalá, de Ayrson Heráclito, encerrou as atividades dos Programas Públicos da exposição.