A partir do final dos anos 1980, a globalização econômica influencia diretamente a esfera das trocas culturais, potencializando a reinvenção das rotas de criação e intercâmbio artístico. Com isso, abre-se espaço para redes baseadas em práticas e pesquisas capazes de inverter o fluxo de conhecimento, até então do Norte para o Sul. O foco Residências e Rotas Para Pesquisa Artística discute como as experiências de residência artística reverberam nas dinâmicas de colaboração entre agentes e instituições ligadas à arte, cultura e diversas esferas da sociedade.

 

A “transnacionalidade” como horizonte
10.11, 14h — Sesc Pompeia / Galpão

O conceito de “redes transnacionais” surge como horizonte na abordagem de uma série de práticas artísticas e curatoriais contemporâneas. Esse conceito se soma à crítica aos modelos de intercâmbio baseados em matrizes identitárias e representações nacionais. A perspectiva “transnacional” se traduz em políticas para redes e trânsitos abertos, ou é um modelo puramente discursivo que esbarra nas formas tradicionais de intercâmbio cultural?


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- cobertura do evento

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Sobre os participantes:

Gabriela Salgado (Buenos Aires, Argentina) Curadora e mestre em curadoria de arte contemporânea. Foi curadora de Programas Públicos da Tate Modern (2006/2011) e cocuradora da 2ª Bienal da Tessália, Grécia.

Ika Sienkiewicz (Varsóvia, Polônia, 1977) Curadora e gestora cultural. À frente do Centre for Contemporary Art (CCA) Ujazdowski Castle, em Praga, fundou o A-I-R Laboratory, primeiro programa de residência artística da Polônia.

Mario Caro (Bogotá, Colômbia, 1962) Pesquisador, curador e crítico de arte contemporânea. Preside a Res Artis, rede internacional de residências artísticas.

Sabrina Moura (Natal, Brasil, 1979) Curadora, pesquisadora e historiadora, mestre em direção de projetos culturais pela Universidade de Paris III –Sorbonne Nouvelle. É curadora de Programas Públicos no 18º Festival.

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