O trabalho aborda questões relacionadas a habitação, espaço urbano e imigração. Foram convidados a participar do projeto, imigrantes nordestinos que trabalhavam como porteiros e zeladores de edifícios residenciais de São Paulo, com a proposta de apresentar seu local de trabalho e sua residência no edifício. Concebido para a 24ª Bienal de São Paulo, que tinha como tema a antropofagia, o trabalho aborda o canibalismo ético que rege as relações entre classes sociais na capital paulista. A representação dos exíguos quartinhos de garagem habitados por porteiros funcionou como metáfora da invisibilidade social desse grupo.