Realizado para a 48ª Bienal de Veneza, o trabalho explora a qualidade teatral da cidade de Veneza e de seus habitantes. Trinta e seis venezianos de diferentes bairros, profissões, idades e classes sociais foram filmados durante o ato de vestir-se, como se fossem atores preparando-se para a entrada em cena. Durante a encenação para as câmeras desse ritual diário, cada um foi convidado a imaginar o momento de sua morte e a descrevê-lo no tempo passado. Ao confrontar a banalidade de um gesto cotidiano com a ficcionalização da morte, o trabalho aproxima subjetividade e vida pública, interioridade e exterioridade.